sábado, 16 de abril de 2016

NÃO ABRA MÃO DE EDUCAR SEU FILHO

 Como resultado da influência do marxismo, a pedagogia atual afirma que a função da escola é educar. Trata-se de uma perversa inversão de papéis. A responsabilidade de educar a criança recai principalmente sobre os seus pais. A tarefa principal da escola é ensinar. Obviamente, a escola deve auxiliar os pais no processo educativo, e viceversa. Contudo, deve ficar muito claro o foco de cada um.
É comum muitos pais acomodarem-se a este equívoco, priorizando a ascensão profissional e financeira e entregando a responsabilidade da educação de seus filhos às creches, escolas, centros comunitários, etc. Reconhecemos que, numa sociedade onde o custo de vida é extremamente caro, muitos pais e mães são forçados a longas jornadas de trabalho longe de seus filhos. Conheço mães que, lutando contra as adversidades da vida, heroicamente trabalham pelo pão de cada dia de seus filhos e fazem o melhor possível para educá-los. Entretanto, cabe-nos uma reflexão: até onde vai a necessidade, e onde começa o equívoco? Conheci uma família cuja mãe trabalhava por um salário que era destinado a pagar o colégio interno de seus filhos. Seu marido era bem remunerado e sustentava satisfatoriamente a família. Algumas mães sacrificam o tempo que seria dedicado a seus filhos em troca de salário que possibilite comprar-lhes brinquedos caros, tablets, roupas de grife e outras bugigangas que o marketing da mídia nos impõe. É fácil perceber que nisto tudo há também uma perversa inversão de valores: bens materiais acima das virtudes essenciais, egocentrismo ao invés de amor altruísta.

O que filhos realmente necessitam é de educação amorosa, bíblica, disciplinada e equilibrada, ministrada por pais presentes e realmente interessados. Louvamos a Deus por muitos pais e mães que, fiéis à Palavra de Deus e fazendo uso do amor e do bom senso, optaram por assumirem a educação de seus filhos, até sacrificando algo para isto. Mães que sacrificam carreiras ou outros interesses para dedicarem-se a seus filhos em nada são diminuídas, mas engrandecidas. Pais que “fabricam” tempo para dedicar às suas famílias verão a recompensa disto. Não abramos mão da educação de nossos filhos.

sexta-feira, 15 de abril de 2016

A APOSTASIA DE UMA IGREJA



      Os Primeiros cristãos alegravam-se com a existência de uma igreja fiel na capital do Império Romano. O apóstolo Paulo agradeceu a Deus pela existência e pelo testemunho de fé da Igreja de Roma (Romanos 1:8). Ele desejava visitá-la, e finalmente teve contato com aqueles irmãos quando esteve preso em Roma (Romanos 1:10, Atos 28:14-15). A antiga tradição cristã também afirma que o apóstolo Pedro esteve com os cristãos de Roma, o que pode ser confirmado em I Pedro 5:13 (os primeiros cristão referiam-se à Roma como Babilônia).
      Contudo, mesmo tendo recebido ensinamentos diretamente dos apóstolos (como outras igrejas daquela época), com o passar do tempo a igreja de Roma apostatou. Ela abandonou os ensinamentos de Cristo e dos apóstolos, e adotou crenças e práticas contrárias à Palavra de Deus. Tudo isto porque a igreja deu ouvidos a ensinamentos de homens vaidosos e permitiu que interesses materiais fossem colocados acima dos valores do Reino de Deus.
      A Bíblia nos adverte que antes da volta de Jesus acontecerá uma grande apostasia (II Tes. 2:3). É possível que igrejas hoje também venham a apostatar. Isto acontece de maneira sutil e gradual. A arrogância intelectual, as conveniências pessoais, as práticas supersticiosas e todo tipo de carnalidade então passam a ocupar o lugar da verdadeira fé cristã. Não permitamos que isto aconteça às nossa igrejas. Estejamos sempre vigilantes, orando, e atentos à Palavra de Deus. Que o Senhor nos capacite a nos mantermos fiéis a ele.

Pr. Dalton