segunda-feira, 28 de abril de 2014

LEGALIZAÇÃO DO ABORTO: SIM OU NÃO?


Tempos atrás vi a foto de um feto abortado. Não era um feto quase microscópico, do início da gestação, a respeito do qual se discute se já é vida humana ou não. Era uma criança já perfeitamente formada, aguardando o amadurecimento de seus órgãos para sobreviver no mundo exterior. Seu aspecto era o de um bebê adormecido. Mas na verdade era uma vida covardemente assassinada antes de vir à luz do sol. Mais triste é que não se trata de um caso isolado. A maior parte dos abortos ocorre em fases intermediárias ou avançadas da gestação.

Antes de ser um problema de saúde pública, o aborto livre é uma aberração ética. É também o terrível sintoma de uma sociedade irresponsável e apodrecida em seus valores, pois se afastou de Deus. Ao invés de praticar o sexo segundo os padrões estabelecidos por Deus e de realizar o planejamento familiar, comete-se a monstruosa irresponsabilidade de matar vidas inocentes. Alguns momentos fugazes de prazer físico justificam isto?

A verdade é que o aborto já é legalizado no Brasil para os casos realmente necessários. Sob o pretexto de que a mulher é dona do seu corpo, o que se pretende agora é a legalização da matança dos inocentes. Uma criancinha em gestação não é uma extensão do corpo da mulher: seus genes comprovam que é um novo ser que ali está sendo gestado, nutrido e protegido pelo corpo da mãe. Deve ser respeitado e amado. As mulheres que injustificadamente decidem pelo aborto ficam, em sua maioria, profundamente traumatizadas, pois cometem violência também contra si mesmas. Há milhares de casais desejando uma criancinha para adotar e amar como filho. Se uma mulher não tem estrutura para criar uma criança, porque não entrega-la para adoção, ao invés de praticar tamanha iniquidade? Porque nossos deputados e senadores, ao invés de pretenderem a legalização do aborto indiscriminado, não responsabilizam o estado e cobram dele uma política mais efetiva de adoções?

Não nos rendamos aos valores iníquos deste mundo que jaz no Maligno. Ergamos bem alto as nossas vozes para que a sociedade ouça um sonoro não ao aborto. Como povo de Deus, somos profetas de nossos dias.
 
Dalton S. Lima