sexta-feira, 20 de novembro de 2020

“EU TENHO UM SONHO”

Em 28 de agosto de 1963, o pastor batista Martin Luther King discursou diante de uma multidão em Washington, defendendo os direitos civis dos afro-descendentes dos Estados Unidos da América e uma coexistência harmoniosa entre brancos e negros. Os argumentos que usou em seu famoso discurso, que ficou conhecido como “I have a dream”, sua frase mais marcante, eram todos pacíficos e baseados na constituição norte-americana.

Na mesma época havia outro movimento buscando os direitos civis dos afro-descendentes, chamado “Panteras Negras”. Pregavam o “poder negro” baseado em atitudes agressivas e até atos violentos. Seus líderes buscavam inspiração na dialética marxista da luta entre opressores e oprimidos.

As atitudes agressivas dos Panteras Negras não lograram êxito, mas a liderança determinada e pacífica do pr. Martin Luther King, sempre apresentando argumentos baseados nos princípios bíblicos e na constituição norte-americana, mobilizou multidões e influenciou políticos, conseguindo mudar leis injustas em vários estados daquele país.

No dia 4 de abril de 1968, Martin Luther King foi assassinado. Este foi o preço por lutar pacificamente. Mas sua morte sensibilizou ainda mais a nação norte-americana. O seu legado permanece, e a cada dia o seu sonho torna-se mais real.

Eu também tenho um sonho. Sonho com um Brasil liberto do pecado, com todos os Brasileiros seguindo a Cristo. Sonho com um Brasil transformado, porque cada brasileiro permitiu que Jesus o transforme. Sonho com meu país sendo realmente mãe gentil de todos os brasileiros irmanados em um abraço fraterno porque tornaram-se irmãos em Cristo. Sonho e trabalho. Não empunhando armas que matam ou bandeiras vermelhas, mas de joelhos, aponto para cruz vermelha de sangue onde Jesus deu sua vida pra nos salvar. Eu tenho um sonho que é o mesmo de alguns milhões de brasileiros que verdadeiramente seguem a Cristo. Você quer juntar-se a nós?

Dalton S. Lima

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

FIÉIS A CRISTO SEMPRE

Quase metade da população do mundo vive em países muçulmanos ou comunistas, onde não há liberdade religiosa e o cristianismo é perseguido. Nesses países, é difícil ser cristão, pois exige a disposição de sofrer e ser morto por fidelidade a Cristo. Satanás, não podendo destruir a Cristo, volta todo o seu ódio contra os crentes em Cristo e as igrejas de Cristo (Apocalipse 12:1-12). Ele não quer que o Evangelho seja anunciado e que Deus seja glorificado. Ele usa falsas religiões, ideologias, sistemas e governos para essa finalidade. Desde o início do cristianismo ele tem agido assim, mas os verdadeiros cristãos têm permanecido fiéis a Cristo mesmo com dor e com o sacrifício de suas próprias vidas. Graças a eles o Evangelho de Cristo chegou até nós.

    A Palavra de Deus nos ensina que antes da volta de Jesus virá um tempo de perseguição aos cristãos por todo o mundo (II Tessalonicenses 2:1-12). Aqui no Brasil, alguns sinais já começam a se desenhar: alguns intelectuais, artistas e comunicadores já nos apresentam como fascistas, inimigos da “igualdade” e do progresso social. Ideólogos de esquerda afirmam que a sociedade precisa se livrar da influência da Bíblia (chamam de cultura judaico-cristã). Chegará o momento em que seremos alvo de perseguição aqui em nosso país. Estaremos prontos quando este momento chegar? Queremos ser fiéis a cristo em qualquer circunstância, mesmo que isso nos traga dor e sofrimento? O verdadeiro discípulo de Cristo deve estar pronto a isto (Lucas 9:22-26). Sejamos sempre fiéis a Cristo, pois a vitória é de Cristo e de seus servos (Apocalipse 12:10-11). 

pr. Dalton S. Lima

O MACABRO ENSAIO CHINÊS

Alguns fatos aconteceram durante a pandemia, aos quais não foi dada a devida atenção por parte da grande mídia:

1. Chineses compraram muitas empresas por preço barato, devido à queda nas bolsas de valores provocadas pela pandemia.

2. Durante pelo menos uma semana, a marinha americana ficou praticamente inoperante no Oceano Pacífico devido às tripulações infectadas.

3. Praticamente todos os países infectados tiveram suas economias prejudicadas pelos efeitos da quarentena.


Além desses fatos, há sérias questões que merecem reflexão:

- Porque as autoridades da China impediram a circulação dos habitantes de Wuham, onde o vírus começou a se propagar, pela China, mas não impediu a circulação de viagens internacionais na região?

- Porque esta pandemia não se espalhou pela China, ou ao menos pelas cidades próximas de Wuham?

- Porque o governo chinês fez de tudo para que o mundo não soubesse da epidemia, e porque passou tantas informações erradas sobre ela?

- Porque a OMS se opôs tanto às pesquisas com medicações, especialmente hidroxicloroquina? Porque depois voltou atrás?

- Porque e como a população dos EUA foi tão rápida e amplamente infectada?

- Porque esta pandemia surgiu exatamente no momento em que o governo americano tomava medidas efetivas para barrar o expansionismo econômico chinês?

As peças do quebra cabeças se encaixam e apontam para a execução de algo bem planejado: O ensaio de uma guerra biológica global, visando hegemonia econômica e estratégica da China. Desde a década de 90 os chineses planejam como alcançar hegemonia global em todos os aspectos, inclusive ideológico. A China é governada com mão de ferro pelo Partido Comunista. Tudo é controlado pelo estado, meios de comunicação sofrem forte censura e não é permitido nenhum outro partido político. Após o fim da União Soviética, a China tomou para si a tarefa de espalhar o comunismo pelo mundo, e para isso o seu partido comunista tem pesquisado e planejado estratégias, inclusive guerra não convencional e assimétrica, onde encontramos também o emprego de armas biológicas.

Foi tudo muito bem planejado e executado. É possível rastrear a origem de um vírus com boa margem de acertos. Se um vírus de origem chinesa fizesse o estrago que estamos passando sem atingir a China, ficaria muito evidente a estratégia do governo chinês. Haveria retaliação mundial de várias formas. Então, a população de uma cidade chinesa foi infectada “acidentalmente pela ingestão de sopa de morcegos”, e tornou-se o epicentro da pandemia. Mas, volto a perguntar: porque esse vírus que se propaga tão facilmente não atingiu as cidades vizinhas da mesma forma e nem se espalhou pela China?

A covid-19 espalhou-se pelo mundo e provocou terrível mortandade e pânico. A Organização Mundial de Saúde anunciou que não havia remédio, e que a única coisa a ser feita era que todos se trancassem em casa, numa grande quarentena. As bolsas de valores por todo o mundo despencaram e os chineses compraram barato muitas empresas. Enquanto isso, muitos médicos apontaram medicamentos eficazes se usados prontamente contra o covid-19. A OMS anunciou: não usem, pode matar! E as mortes continuavam aumentando assustadoramente, por efeito do vírus e com a ajuda das estatísticas de governantes corruptos e de telejornais.

Nos Estados Unidos da América, apesar de ser infectado depois dos países da Europa, o novo corona vírus espalhou-se rapidamente e provocou elevado índice de mortes por milhão de habitantes. Uma grande carga viral fora disseminada pelo país. 

Militarmente, o mundo ficou quase indefeso diante da China e seus aliados: com suas tripulações infectadas, a frota americana no Oceano Pacífico ficou praticamente inoperante durante uma semana ou mais, com seus poderosos porta aviões ancorados em suas bases. A marinha chinesa movimentava-se absoluta no norte do Pacífico, e a força aérea russa fazia provocações em áreas internacionais estrategicamente próximas aos EUA para testar o grau de prontidão e resposta militar dos americanos.

A pandemia parece aproximar-se do fim, deixando um saldo de centenas de milhares de mortes, economias arruinadas, e a China demonstrando toda a sua força. Seu macabro ensaio foi aparentemente bem sucedido: lucrou com a debacle na economia de muitos países, e ainda neutralizou o poderio militar norte americano no Oceano Pacífico durante alguns dias. Mas ao custo de milhares de vidas inocentes e sofrimento pelo mundo todo. 

Mas há um ensaio tão macabro, ou até mais, acontecendo na própria China: todas as religiões são perseguidas, especialmente o cristianismo. Após uma pequena abertura religiosa à partir do final dos anos 90, a perseguição recrudesceu: a Bíblia foi novamente proibida, bem como os batismos. No início de março os bispos católicos foram obrigados a jurar fidelidade ao governo comunista da China. Paralelamente, o líder do governo, Xi Jimping, instaurou o culto ao governo comunista, representado na sua própria pessoa (tal como Stalin e Mao Tze Tung o fizeram, e o fazem os ditadores da Coréia do Norte). As fotografias do líder Xi Jimping estão por toda parte e todos os chineses devem reverenciá-lo. Portanto, em cada cinco seres humanos, um é adorador de Xi Jimping (está é a proporção de chineses em toda a população mundial). Se os chineses alcançarem, como desejam, a hegemonia mundial, é bem provável que imponha este “culto” do seu governante comunista à toda humanidade.

A Bíblia, infalível Palavra de Deus, adverte que, próximo ao momento da volta de Jesus surgirá o Homem da Iniquidade. Ele proibirá todas as religiões e exigirá adoração para si: “Ninguém de modo algum vos engane; porque o dia não chegará sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da perdição,

aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, ostentando-se como Deus.” (II Tessalonicenses 2:3-4). Ao longo da história Satanás fez alguns ensaios parecidos com este. Mas o que acontece hoje na China supera a todos.

A China quer a hegemonia global. Se, e quando isto acontecer, todos se tornarão servos do partido comunista chinês. Oremos para que, se este dia chegar, permaneçamos fiéis a Cristo, mesmo que custe nossas vidas.

Pr. Dalton de Souza Lima

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

UM ALERTA AOS CRISTÃOS QUE SE DIZEM COMUNISTAS

Cristianismo e comunismo são incompatíveis. Todos os países em que a ideologia comunista prevaleceu o cristianismo foi perseguido. Em Cuba, por exemplo, em 1965 todos os pastores foram presos. Até 2012 era proibida a entrada de Bíblias para venda ou distribuição (até hoje o governo controla a entrada de Bíblias). É proibida a construção de templos. Pastores  são proibidos de exercerem atividades profissionais e todos os cultos são vigiados. Isso porque depois da visita do papa em 1994, o ditador Fidel Castro permitiu atividade religiosa na ilha. Curiosamente, ele nunca perseguiu a "santeria", um tipo de candomblé praticado lá. Seus funerais seguiram os rituais da santeria.

Na extinta União Soviética, cristãos eram duramente perseguidos. Pastores e muitos outros crentes foram presos e enviados ao "Arquipélago de Gulag" (assim o escritor russo Alexander Soljenitsim denominou a infame e enorme rede de prisões soviéticas criadas para os dissidentes políticos). Atualmente na Coréia do Norte os cristãos sofrem atrocidades terríveis. Na China o cristianismo voltou a ser perseguido.

Não é somente a história que demonstra a incompatibilidade entre comunismo e cristianismo. Um dos postulados básicos do comunismo é a recusa e desconstrução da fé. Karl Marx e Enggels, que foram os ideólogos maiores e pioneiros do comunismo deixaram isto muito claro em seus escritos "O Manifesto Comunista" e "Da Origem da Propriedade, Família e Estado". O construtor da estratégia para facilitar a revolução comunista que hoje chamamos "marxismo cultural", Antônio Gramisch, afirmou que existem "superestruturas" que impedem o avanço do comunismo. As principais são religião e família. Gramischi determinou que as superestruturas precisam ser destruídas e estabeleceu as estratégias para isso.

Há alguns que querem ver nas atitudes dos primeiros cristãos relatadas no Livro de Atos capítulo 4 uma base bíblica para o comunismo, possibilitando uma "ponte". Mas não há. Trata-se de exegese tendenciosa, superficial e totalmente equivocada:

1. Os mencionados cristãos repartiram suas posses com os necessitados da igreja voluntariamente, movidos por genuíno amor. Nenhum sistema ou poder humano os obrigava a isto. No comunismo, tudo é do estado, que administra tudo por imposição.

2. A democracia estava presente nas decisões da igreja do Livro de Atos. As decisões eram definidas pelo voto de todos membros. Eles oravam pedindo a direção de Deus, discutiam e depois decidiam pela maioria. Assim aconteceu em episódios importantes, como a escolha dos sete que serviriam às mesas das viúvas, e como na decisão sobre não impor aos crentes gentios  o legalismo cerimonial judaico. No comunismo não existe o conceito de democracia, mas de "ditadura do proletariado". Eles crêem que a única classe que deve governar, e com todo o poder, é o proletariado. Quem o representa e toma as decisões é o partido comunista. Não existe nenhum outro partido. As liberdades individuais são muito restritas, pois o indivíduo não tem valor, só a coletividade. Não acredita? Veja Cuba, China e Coréia do Norte.

3. Jesus e seus seguidores condenaram o uso da violência e da mentira. Isto está amplamente exposto nos Evangelhos e nas Epístolas. A ideologia comunista determina que tudo deve ser usado para fazer a revolução e a tomada de poder, inclusive a mentira e a violência (Não acredita? Leia sobre as revoluções comunistas, leia as instruções de Lênin e de seu estrategista Leon Trotsky).

Se você é cristão e se diz comunista, talvez não conheça de fato o comunismo. Ou talvez seja um comunista querendo infiltar-se para enfraquecer o cristianismo. Se enquadra-se na primeira hipótese, leia mais, informe-se melhor. Vá às fontes primárias. Sobretudo ore muito e peça sinceramente que Deus o esclareça. Já fui simpatizante do socialismo e do PT, consegui votos para Lula eleger-se presidente, mas Deus abriu os meus olhos. Mas se você inclui-se na segunda hipótese, cuidado! A Bíblia diz que Deus é justo juiz e que não se deixa escarnecer. Ele dirige a história e a sua vitória final está assegurada. Portanto, humilhe-se diante de Deus.

terça-feira, 3 de março de 2020

O FALSO CRISTO DA MANGUEIRA


Demorei a expressar minha opinião sobre o enredo da Mangueira no carnaval de 2020 para fazer isto baseando-me nos fatos. Para tanto, examinei a letra do samba enredo e assisti o vídeo do desfile. Percebe-se claramente, ao confrontá-los com os Evangelhos, que o Cristo do desfile da Mangueira não é o Cristo da Bíblia. Causa-me perplexidade e tristeza ler opiniões de evangélicos, até pastores, elogiando o desfile daquela escola de samba.

Vejamos, portanto, as principais incoerências:
  1. Logo no início do desfile, Jesus é apresentado com os seus apóstolos, e eles são funkeiros que são atacados pela polícia. Nada contra manifestações culturais, e nem podemos fazer generalizações absurdas afirmando que todo frequentador de baile funk tem ligação com o crime organizado. Mas é divulgado pela imprensa o que ocorre nestes bailes: tráfico e consumo de drogas, sexo livre e irresponsável, aliciamento e corrupção de menores. Traficantes promovem ou frequentam esses bailes, onde muitas vezes aparecem ostentando seus fuzis. Entre os apóstolos havia representantes de várias classes sociais: pescadores, funcionários públicos. Mas nenhum contraventor, beberrão ou dado a farras. Todos os apóstolos eram trabalhadores dedicados e íntegros (com exceção, é claro, de Judas Iscariotes, que roubava o dinheiro de Jesus e dos apóstolos).
  2. A ala das baianas exibiu mães de santo com um grande crucifixo às costas, como se estivessem crucificadas. À primeira vista seria uma apologia ao sincretismo religioso. Mas, segundo o comentarista do desfile, a ideia era denunciar que a umbanda tem sido vítima da intolerância religiosa. Quando uma facção de traficantes começou a depredar e fechar centros de umbanda, a mesma emissora de TV fez uma reportagem insinuando que a responsabilidade era dos evangélicos. Nós, evangélicos, defendemos a tolerância religiosa. Cada indivíduo tem o direito de professar livremente sua fé. E é oportuno lembrar o fato histórico de que os primeiros a proporem e defenderem este direito foram os anabatistas (precursores dos batistas) ainda no Século XVI. Entretanto, expressar nossa opinião sobre outras religiões ou formas de conduta não constitui intolerância religiosa, mas direito de expressão garantido em nossa constituição. Mas, muito pior que esta vitimização da umbanda, é substituir Cristo na cruz por qualquer outra pessoa.
  3. O carro alegórico que apresenta a imagem de Jesus crucificado carrega, em torno dele, representantes de minorias também crucificados. A ideia era apresentar o sofrimento destas minorias como vítimas da sociedade. Assim, Jesus é reduzido a mais uma vítima da sociedade, entre outras.
  4. A letra do samba enredo apresenta Jesus, entre outras coisas, com corpo de mulher. Trata-se, no mínimo, inverdade histórica. Os Evangelhos, melhores e mais confiáveis documentos históricos sobre Jesus, o apresentam como homem, sexo masculino. Mesmo sob o pretexto de lutar pelos direitos da mulher, não se deve tentar mudar a pessoa de Cristo.
  5. Jesus também é apresentado como “moleque pelintra do buraco quente”. Blasfêmia. Buraco Quente é o nome do lugar onde havia o ponto de venda de drogas mais movimentado da mangueira. Pelintra é o pobre que se veste de maneira a parecer de classe mais elevada, ou seja, que quer ostentar. Portanto, moleque pelintra é alusão ao traficante adolescente que vive a cultura de ostentação própria do tráfico. Foram longe demais ao identificar Jesus com os traficantes.
  6. Outro verso do samba enredo afirma que Jesus é encontrado “no amor que não encontra fronteiras”. Pelo discurso de “defesa das minorias” deste enredo, obviamente trata-se de alusão a todo tipo de relacionamento sexual ou afetivo, conforme proposto e defendido pela ideologia de gênero. Outra mentira absurda a respeito de Jesus. Ele prestigiou e família e o casamento heterossexual (o único ensinado na Bíblia). Condenou o divórcio praticado por motivos fúteis, e perdoou uma mulher adúltera mediante a condição de que não cometesse mais aquele pecado (João 2:1-12, Marcos 10:1-12, João 8:1-11). O apóstolo Paulo, seu fiel seguidor, condenou o homossexualismo como pecado (I Coríntios 6:9-10, I Timóteo 1:9-10). O verdadeiro amor fica dentro das fronteiras do plano de Deus, que nos criou como homens e mulheres, e instituiu casamento monogâmico e heterossexual como base da família para o nosso próprio bem. Se alguém prática outra forma de relacionamento afetivo e sexual, precisa arrepender-se, pedir perdão a Deus e buscar ajuda para seguir o que Deus planejou. Viver o “amor sem fronteiras” só conduz ao vazio, solidão e autodestruição. Corro o risco de ser acusado de homofobia, mas expressar esta opinião é meu direito constitucional. E esse esclarecimento é para o próprio bem daqueles que enveredaram por essas escolhas.
  7. Após os erros sobre a pessoa de Jesus, são apresentados erros sobre sua missão. O samba enredo declara que Jesus nasceu “de punho cerrado”, que devemos procurá-lo “nas fileiras contra a opressão”, e ao final Jesus dá a sua mensagem: “Favela, pega a visão, Não tem futuro sem partilha”. Ou seja, Jesus é apresentado como alguém que lutou contra a opressão, o exemplo para aqueles que devem hoje lutar pela “justiça social” do marxismo que prega, entre outras coisas, a justa partilha do capital por meio da revolução contra os opressores. Assim a esquerda justifica os assaltos a bancos nos anos setenta, a criminalidade, tráfico de drogas, etc. como formas “legítimas” dos oprimidos lutarem e “expropriarem” o capital dos “opressores”.
Fica muito claro que o Cristo apresentado não é o Jesus da Bíblia, mas o que foi engendrado pela Teologia da Libertação e é abraçado pela esquerda marxista, pois adequa-se perfeitamente à sua dialética de luta de classes. Essa “teologia”, embora professada pela ala progressista da igreja católica, não foi bem aceita entre a maioria dos evangélicos e passou por uma reformulação, originando a Teologia da Missão Integral que, entretanto, mantém a análise social marxista em sua maneira de pensar e definir a missão da Igreja.

Se pessoas ou instituições querem fazer protestos sociais e políticos, é seu direito. Mas não devem sacrificar a verdade pervertendo-a, especialmente a respeito de Cristo, mesmo sob a pretensa justificativa de que é uma “releitura”, ou “novo discurso”. A verdade se prende aos fatos e não a uma interpretação subjetiva.

O verdadeiro Cristo é o Jesus apresentado na Bíblia: Deus que se fez homem para, por meio de seu sofrimento na Cruz levando sobre si o castigo de nossos pecados, graciosamente dar perdão e vida eterna com Deus a todo aquele que crê nele de todo coração e se arrepende de seus pecados (Filipenses 2:5-11, João 1:1-14, Lucas 19:10, II Coríntios 5:19, João 3:16, Marcos 1:14-15, Atos 3:19). Ele próprio recusou ser feito rei terreno dos judeus e ensinou que seu reino é espiritual (João 6:15, Lucas 17:20). Ele ensinou o amor ao próximo, condenou a hipocrisia e o amor ao dinheiro, mas nunca ensinou revolução ou desrespeito às autoridades. Quando questionado se era correto pagar impostos aos dominadores romanos respondeu: dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:17-22).

O próprio Lenin afirmou que era necessário um “novo homem” para que os ideais da revolução marxista se concretizassem totalmente. Mas o marxismo não conseguiu produzi-lo. Somente o verdadeiro Cristo tem poder para nos fazer verdadeiramente capazes de amarmos e respeitamos o nosso próximo. Para isto é necessário que permitamos que Ele transforme todo o nosso ser. Assim, amaremos a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos (II Coríntios 5:17, Gálatas 5:16-25, Mateus 22:37-39).

Não precisamos de outro Cristo. É mais do que suficiente para todos nós o verdadeiro Jesus Cristo e sua preciosa graça salvadora e transformadora.
Dalton de Souza Lima