terça-feira, 19 de julho de 2016

IDEOLOGIA DE GÊNERO: UMA DESCONSTRUÇÃO DA VERDADEIRA SEXUALIDADE

       A pretexto de combater a homofobia, preconceito e violência, a militância gay de esquerda tenta implantar nas escolas a ideologia de gênero. Esta ideologia afirma que, embora existam somente dois sexos, existem vários gêneros. Alguns desses gêneros: heterossexual, homossexual, travesti, bissexual, pansexual e transexual (alguns adeptos desta ideologia chegam a identificar 33 gêneros). A ideologia de gênero também afirma que a cultura é que impõe ao indivíduo o papel de seu sexo, e portanto, o seu gênero, e que a criança, ao longo de seu desenvolvimento, é quem deve escolher livremente qual o seu gênero.
        Como prática nas escolas propõem a supressão de influências que possam determinar nas crianças a opção heterossexual, e propõem também o ensino às crianças sobre a possibilidade de optarem pelos outros gêneros. O tratamento por menino ou menina deve ser substituído pelo tratamento único de “criança”. Professores deverão ensinar as crianças que não existem papéis femininos ou masculinos definidos, e que elas podem escolher qualquer gênero. A ideologia de gênero já é oficialmente adotada pela ONU e pela Comunidade Europeia.
      Não há bases verdadeiramente científicas para esta ideologia. Ela nasceu de afirmativas de filósofos e ativistas, e que nunca alcançaram o respaldo de comprovações científicas. Rafael Solano afirma que trata-se mais de uma agenda política de desconstrução da individualidade e consequente facilitação de manipulação das massas (Solano, Rafael. Ideologia de Gênero e a Crise da Identidade Sexual. Cachoeira Paulista, SP, Canção Nova Editora. 2016).
        A ideologia de gêneros opõe-se ao que Deus criou e estabeleceu, e, portanto, é pecaminosa e destrutiva. Deus criou o ser humano com somente dois sexos, determinados biologicamente. Portanto, só existem dois gêneros: masculino e feminino. É inegável que a cultura exerce influência no papel social atribuído a cada um dos dois sexos, mas não os determina, de forma alguma. Portanto, afirmar que existem vários gêneros e que o indivíduo deve escolher o seu contraria o que Deus fez e determinou para o ser humano. Quem assim procede acarreta para si consequências destrutivas. Ilude-se com o que julga ser uma opção libertadora, mas que é, na realidade, uma violência à sua própria natureza e uma rebelião contra Deus. A homossexualidade não é uma condição natural ao ser humano, mas um desvio em grande parte causado por fatores externos ao indivíduo. O indivíduo nesta condição precisa voltar-se para Deus e procurar ajuda pra retornar à sexualidade originalmente criada por Deus.
       A ideologia de gêneros contribui para a destruição da Família e retira dela a prerrogativa de educar os seus filhos. Segundo muitos seguidores desta ideologia, até mesmo a influência da família deve ser eliminada na escolha individual do gênero, pois ela também seria uma forma de interferência cultural. Alguns chegam a afirmar que o núcleo familiar deve dar lugar a outras formas básicas de relacionamento social e afetivo. Entretanto, as próprias disciplinas científicas demonstram como a família é a base do desenvolvimento humano saudável. Na grande maioria das culturas, em todas as épocas, a família figura como instituição fundamental, não só à reprodução, como também à educação e desenvolvimento saudável dos indivíduos. A família não pode ser desprezada nem destruída. Nem o estado ou a escola podem assumir para si o papel da primazia na orientação das crianças. Esta atribuição é responsabilidade e privilégio das famílias.
             A ideologia de gênero prejudica o desenvolvimento sadio da criança. A  sexualidade masculina ou feminina é natural ao desenvolvimento da criança. E ela necessita de referenciais, que ela desenvolve não só em função de sua constituição biológica, mas também por meio da identificação com os adultos. Ora, querer privar a criança dos referenciais naturais ao desenvolvimento de um aspecto tão importante de sua identidade é algo muito destrutivo, podendo ocasionar terríveis prejuízos ao indivíduo. É uma irresponsabilidade inominável querer submeter vidas preciosas em desenvolvimento à condição de cobaias de um experimento social apregoado por uma militância míope que se traveste de movimento intelectual “do bem”.
             Na sua falta de argumentos, os adeptos da ideologia de gênero tentam impingir aos contrários a pecha de homofóbicos. Não devemos aceitar isto e tão pouco nos intimidar. Homofobia constitui-se em negar ao homossexual os seus direitos de cidadão, e em sua forma mais extrema, em negar-lhe o direito a vida. Este não é, de maneira alguma, o nosso caso. É direito nosso expressar nossa opinião de que o homossexualismo é uma condição contrária ao que Deus planejou, e portanto, é nocivo, e de que o homossexual prestará contas disto a Deus. Cremos que o ser humano é livre para escolher, mas responsável pelas consequências de suas escolhas. Cremos também que as escolhas pessoais não devem ser impostas aos demais, e a ideologia de gênero propõe uma agenda oportuna à indução de crianças ao homossexualismo. 
      A fim de legitimar-se, a ideologia de gênero tenta “pegar carona” em causas verdadeiras, como o combate ao racismo e à violência contra a mulher. Mas não é por meio da ideologia de gênero que erradicaremos preconceitos e violência, mas sim por meio da prática real dos valores do Reino de Deus ensinados na Bíblia. E para isto é necessária a transformação espiritual de cada pessoa por meio da fé incondicional no Senhor Jesus Cristo. Nosso papel como cristãos autênticos é a proclamação do Evangelho e a vivência destes valores. Como  sal da terra e luz do mundo devemos também usar de todos os meios lícitos e éticos, coerentes com a nossa fé, para impedirmos que ideologias e agendas como esta sejam implantadas em nossa sociedade.
Dalton S. Lima

7 comentários:

  1. Boa palavra,ninguem substituí a família.
    Menino nasce menino e menina nasce menina.
    Os esquerdistas querem destruir a família e a religião.

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  2. Boa palavra,ninguem substituí a família.
    Menino nasce menino e menina nasce menina.
    Os esquerdistas querem destruir a família e a religião.

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  3. Boa palavra,ninguem substituí a família.
    Menino nasce menino e menina nasce menina.
    Os esquerdistas querem destruir a família e a religião.

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  4. Removemos o comentário de Princesa Letícia por usar palavroes e por demonstrar preconceito em relação à religião. Aceitamos opinião contrária desde que seja bem fundamentada e em linguagem respeitosa. Por respeito aos leitores não toleraremos comentários de baixo nível.

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